sábado, 3 de setembro de 2011

Locomotivas da EFPP Parte I - As Locomotivas ALCO

A locomotiva n. 2, juntamente com a 1, foram as primeiras locomotivas de um total de 5, adquiridas pela “Brazilian Portland Cement Co.” junto à American Locomotive Co., mais conhecida como “Alco”, companhia que tinha fábricas nos Estados Unidos e no Canadá. As locomotivas 1 e 2 foram fabricadas na unidade de Cooke, em 1925, sendo que a 3 e a 4 foram construidas em Schenectady enquanto que a 5 foi construida em Montreal, no Canadá, na MLW.É interessante notar que essas locomotivas já vieram modificadas para queima de óleo BPF, algo inovador para 1925, conforme se pode notar pela foto da 1 (recebida junto com a 2) na fábrica da Alco.
Os serviços dessas locomotivas em seus primeiros anos, foi exatamente o transporte de calcáreo entre Cajamar e Perus. Eram ainda utilizadas exporadicamente para tracionar os trens de passageiros, conhecidos como “Eme”. Com a chegada de locomotivas maiores na década de 40, passaram a executar serviços de manobra nos pátios de Perus, Cajamar e Gato Preto.
A locomotiva n. 2 tem um histórico interessante, pois envolveu-se em uma colisão frontal com a locomotiva 11 na entrada da chave do pátio do Entroncamento, em 1964. Segundo consta, esse acidente foi provocado por sabotagem, na época em que a companhia passava por uma dura greve, iniciada em 1962. Desde então a locomotiva ficou indisponível, em função da quebra do langerão na parte frontal. Em 1982, as oficinas de Gato Preto iniciaram um trabalho de recuperação dessa locomotiva que, além da restauração do langerão, teve o sistema de combustível mudado para lenha. Infelizmente, não houve tempo para sua utilização, pois a ferrovia encerrou atividades logo depois.
Acidente com a nr.2
The engine n. 2, along with one, the first locomotives were a total of five, acquired by the"Brazilian Portland Cement Co." with the American Locomotive Co., better known as"Alco" company that had manufacturing facilities in the U.S. and Canada. 1 and 2 locomotives were manufactured in the unit of Cooke, in 1925, and the 3 and 4 were builtin Schenectady while the fifth was built in Montreal, Canada, MLW.É Interestingly, theselocomotives have come modified to GMP burning oil, something innovative for 1925, asone can see by the photo of a (received along with 2) at Alcoa's plant.
The services of these locomotives in its early years, it was just the transport of limestonefrom Cajamar and turkeys. Exporadicamente were also used to pull passenger trains, known as "Eme". With the arrival of more locomotives in the 40's, began to perform services for maneuver in the backyards of Turkeys, Cajamar and Black Cat.The locomotive has an interesting historical n. 2, since it involved in a frontal collisionwith the locomotive 11 in key entry courtyard of the Junction in 1964. Reportedly, this accident was caused by sabotage, by the time the company went through a bitter strike, which began in 1962. Since then the locomotive was unavailable, due to the breakdown of Langeraar on the front. In 1982, the Black Cat workshops began working to rescue that locomotive, and the restoration of Langeraar, the fuel system was changed to wood.Unfortunately, there was no time to use because the railroad ended activities soon after.
Características:
Ano: 1925 (nr.1 e nr.2), 1926 (nr.3), 1929 (nr.4) e 1932 (nr.5)
Fabricante: ALCO
Número de Fabricação: 66404 (n. 1), 66405 (n. 2), 66936 (n. 3), 68037 (n. 4) e 39061 (n. 5)
Rodagem: 2-4-2 ST
Numeração: 1 a 5

A n. 1 encontra-se abandonada na parte de fora das Oficinas de Gato Preto.

A n. 2 ficou durante muito tempo no galpão dos fundos do pátio de Cajamar, junto com as locomotivas 5, 10 e 14. Agora, ela opera no trecho restaurado da ferrovia.
A n. 3 encontra-se no pátio de Gato Preto.
A n. 4 também encontra-se nas Oficinas de Gato Preto, porém desmontada.
A n. 5 ficou desde a sua paralisação abandonada em Cajamar, mas em 2010 foi resgatada e agora está aguardando restauração no trecho restaurado da ferrovia.  
Fontes: peruspirapora.blogspot.com e www.thorsteamworld.com.

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